Mais lidas 🔥

Na Vila Batista
Vila Velha certifica sua primeira agroindústria de mel

Mercado
Preços do mamão formosa sobem com oferta menor nas principais regiões

Reconhecimento nacional!
Conexão Safra vence o Prêmio Ibá de Jornalismo 2025

De quarta para quinta
Veja as 55 cidades capixabas que estão sob alerta vermelho para temporais

Previsão do tempo
Instabilidade perde força no ES, mas sábado segue com nuvens e chuva fraca

Queridinho dos brasileiros, o café segue firme na escolha dos consumidores. Mesmo com o fechamento das cafeterias em meio à pandemia do novo coronavírus, o consumo pela bebida cresceu 35% em março, de acordo com as informações da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic).
Para o presidente da associação, Ricardo de Sousa Silveira, a alta na procura pela bebida também se deve pela corrida dos consumidores aos mercados e o crescimento nas vendas, principalmente de produtos considerados commodities, como arroz, feijão, café, açúcar e farinha.
“Essa corrida de curto prazo compensou a queda vertiginosa do consumo de café fora de casa. A expectativa para os próximos meses é de uma manutenção dos níveis, com leve redução na busca pelo produto nos pontos de venda, pois serão utilizados os estoques mantidos nas casas dos consumidores ”.
O setor também registrou alta na venda de cápsula, explica Silveira. “Segundo a 2º edição do Termômetro de Consumo da consultoria global Kantar, por conta do novo cenário de isolamento social, houve um aumento de 7% no consumo de bebidas de auto preparo como cápsulas de café e chá ”.
Crise à vista?
Mesmo mantendo a preferência do consumidor, a indústria cafeeira acredita que existe a possibilidade de uma crise retardar a retomada do setor, com o prolongamento da quarentena.
“Cafeterias, hotelaria e restaurantes estão sendo muito afetados pela pandemia. O consumo dentro do lar não irá compensar a falta de consumo fora dele. Há também preocupação que a quarentena se prolongue por mais tempo, podendo interferir no deslocamento de mão de obra, atrasando a colheita que se inicia no próximo mês, apesar de termos muitas propriedades com colheita mecanizada, que pode compensar um pouco a falta de trabalho em meio à pandemia ”.
Saúde dos trabalhadores
Em relação às recomendações de segurança por conta da covid-19, Silveira garante que a indústria de café tem seguido as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS) para prevenção da doença nos locais de trabalho. “Reforçamos as práticas sanitárias e as medidas de proteção aos colaboradores e fornecedores. O nosso parque industrial é altamente automatizado com pouco contato físico com a matéria-prima ao produto final ”.
Quem também mudou a rotina de trabalho é o Grupo 3 Corações. De acordo com assessoria de comunicação, a empresa criou uma equipe multidisciplinar para definir estratégias e iniciativas de prevenção que causem o menor impacto na rotina de trabalho das áreas, além de receber e analisar dúvidas dos colaboradores.




