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Cafeicultura

Cafés arábicas atingem 80% do total do faturamento das lavouras cafeeiras em 2018

Receita total estimada para os Cafés do Brasil das lavouras de arábica e robusta da Região Sudeste corresponde a 89%, Nordeste 5%, Norte 3,4%, Sul 1,8% e Centro-Oeste 0,8%

por Redação Conexão Safra

em 09/08/2018 às 0h00

4 min de leitura

Cafés arábicas atingem 80% do total do faturamento das lavouras cafeeiras em 2018

O faturamento bruto da lavoura dos Cafés do Brasil em 2018 está estimado em R$ 24,341 bilhões, sendo R$ 19,626 bilhões para os cafés da espécie arábica e R$ 4,715 bilhões para os cafés conilon. Se for estabelecido um ranking desse faturamento da cafeicultura para as cinco regiões geográficas brasileiras, totalizando as duas espécies de café, verifica-se que a Região Sudeste desponta em primeiro lugar com R$ 21,634 bilhões, o que equivale a 88,88% do faturamento total, seguida pela Região Nordeste com R$ 1,212 bilhões (4,98%). Em terceira colocada vem a Região Norte com o faturamento estimado em R$ 856,956 milhões (3,52%), em quarto, a Região Sul com R$ 451,575 milhões (1,85%) e, por fim, em quinto, a Região Centro-Oeste que tem o faturamento bruto da lavoura cafeeira estimado em R$ 185,678 milhões, montante que corresponde a 0,77%.

Neste mesmo contexto, um ranking especificamente dos cafés da espécie arábica, também nas cinco regiões geográficas do Brasil, teria a seguinte performance: novamente, as Regiões Sudeste e Nordeste figuram em primeiro e segundo lugares, respectivamente, com faturamentos estimados em R$ 18,464 bilhões (94,08%) e R$ 562,097 milhões (2,87%). Em terceira colocada está a Região Sul com R$ 451,575 milhões (2,30%), seguida pela Região Centro-Oeste com R$ 133,964 milhões (0,68%). E, por fim, a Região Norte, em quinto lugar, com R$ 13,908, o que equivale a 0,07 % do faturamento total dos cafés arábicas.


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Se aplicada esta mesma lógica de análise exclusivamente para os dados do faturamento das lavouras de café da espécie conilon, o ranking das quatro regiões produtoras &ndash, a Região Sul brasileira não produz café conilon – terá a seguinte configuração: na primeira colocação, de novo, desponta a Região Sudeste com R$ 3,170 bilhões (67,27%), seguida pela Região Norte com R$ 843,048 milhões (17,86%). Em terceiro figura a Região Nordeste com R$ 650,522 milhões (13,79%), e, em quarto, a Região Centro-Oeste com R$ 51,713 milhões, que equivalem a 1,08%.

Estes dados e números da performance dos Cafés do Brasil, o quais permitem elaborar diversas análises e comparações do faturamento bruto das lavouras cafeeiras brasileiras, constam do
Valor Bruto da Produção &ndash, VBP
(20-7-2018) divulgado pela Secretaria de Política Agrícola &ndash, SPA, do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento &ndash, Mapa, o qual está disponível na íntegra, assim como todas as demais edições, no
Observatório do Café
do Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela
Embrapa Café.

O VBP completo, que é elaborado mensalmente pela SPA, contempla o faturamento estimado para todas as lavouras e pecuária no Brasil. Neste caso, o VBP total está calculado, tendo como base o mês de junho de 2018, o montante de R$ 562,427 bilhões, sendo R$ 383,290 bilhões (68%) para lavouras e R$ 179,136 bilhões (32%) para pecuária.

Especificamente em relação ao café, vale ressaltar que ele ocupa o quinto lugar no ranking do VBP (lavouras), cujo faturamento bruto está calculado em R$ 24,341 bilhões, que corresponde a 6%. Dessa forma, o café é precedido pela soja, que figura em primeiro lugar desse ranking, com R$ 136,899 bilhões (36%), em segundo, cana-de-açúcar &ndash, R$ 67,051 bilhões (17%), milho, em terceiro &ndash, R$ 46,102 (12%), e algodão herbáceo, em quarto &ndash, R$ 31,809 bilhões (8%).

Cálculo do VBP do Café
&ndash, Tem como base a safra anual estimada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística &ndash, IBGE e preços médios recebidos pelos produtores divulgados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada &ndash, Cepea, da Universidade de São Paulo &ndash, USP. Os dados desta análise consideraram, entre outros, os preços médios anuais recebidos pelos produtores no período de 1989-2017. Para 2018, foram considerados os preços médios de janeiro a junho. Os cálculos dos preços referem-se ao café arábica tipo 6, bebida dura para melhor e café robusta tipo 6, peneira 13 acima, com 86 defeitos.

Fonte: Embrapa

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