Mais lidas 🔥
Na Vila Batista
Vila Velha certifica sua primeira agroindústria de mel
Mercado
Preços do mamão formosa sobem com oferta menor nas principais regiões
Reconhecimento nacional!
Conexão Safra vence o Prêmio Ibá de Jornalismo 2025
De quarta para quinta
Veja as 55 cidades capixabas que estão sob alerta vermelho para temporais
Previsão do tempo
Instabilidade perde força no ES, mas sábado segue com nuvens e chuva fraca
A terça-feira (26) foi mais um dia de movimentações positivas para os preços do café, que finalizaram as atividades do dia acumulando altas nas Bolsas de Nova Iorque e Londres.
Na última segunda-feira (26), as cotações do arábica já haviam atingindo máximas em 27 anos para os primeiros vencimentos, enquanto o robusta tinha os maiores preços em 7 semanas.
“Os preços do café estão subindo devido à preocupação com danos de longo prazo à safra de café devido às condições de seca no Brasil. A precipitação no Brasil tem sido consistentemente abaixo da média desde abril, danificando os cafeeiros durante o importantíssimo estágio de floração e reduzindo as perspectivas para a safra de café arábica do Brasil de 2025/26”, explica o site internacional Barchart.
“Os preços do café também têm suporte remanescente da última quinta-feira, quando o Serviço Agrícola Estrangeiro (FAS) do USDA projetou a produção de café do Brasil em 2024/25 em 66,4 milhões de toneladas, abaixo da previsão anterior do USDA de 69,9 milhões. O FAS do USDA também projeta os estoques de café do Brasil em 1,2 milhão de sacas no final da temporada 2024/25 em junho, queda de -26% ante ao ´último ano”, acrescenta a publicação.
Já do lado do lado do robusta, além do reflexo altista vindo das cotações do arábica, o mercado recebe sustentação de uma produção reduzida para a variedade.
“O departamento de agricultura do Vietnã disse em 26 de março que a produção de café do Vietnã no ano-safra de 2023/24 caiu em -20% para 1,472 milhões de toneladas, a menor safra em quatro anos, devido à seca. O USDA FAS projetou em 31 de maio que a produção de café robusta do Vietnã no novo ano-safra de 2024/25 cairá ligeiramente para 27,9 milhões de sacas, de 28 milhões de sacas na temporada de 2023/24”, detalha o Barchart.
Na Bolsa de Nova Iorque, o vencimento dezembro/24 foi cotado à 312,15 cents por libra peso com elevação de 3,80%, o março/25 valeu 308,85 cents por libra peso com ganho de 4,05% e o maio/25 foi negociado por 306,30 cents por libra peso com alta de 4,05%.
Já na Bolsa de Londres, o vencimento janeiro/25 foi cotado à US$ 5.175,00 a tonelada com alta de 65 pontos, o março/25 valeu US$ 5.114,00 a tonelada com ganho de 78 pontos, o maio/25 foi negociado por US$ 5.051,00 a tonelada com elevação de 88 pontos e o julhoq25 teve valor US$ 4.970,00 a tonelada com valorização de 95 pontos.
No mercado físico brasileiro, a terça-feira também foi mais um dia de valorizações para os preços registrados nas principais praças nacionais.
O café arábica tipo 6/7 segue acima dos R$ 2.000,00 em Varginha/MG, Espírito Santo do Pinhal/SP e Franca/SP e subiu mais de 1% em Campos Gerais/MS chegando à R$ 1.965,00 a saca de 60 quilos.
No café arábica tipo 6, as praças de Poços de Caldas/MG, Patrocínio/MG, Araguari/MG, Machado/MG, Varginha/MG, Espírito Santo do Pinhal/SP e Franca/SP também permanecem superiores à R$ 2.000,00 a saca, com novas altas registradas em Guaxupé/MG, Poços de Caldas/MG e Campos Gerais/MG.
Para o cereja descascado, Guaxupé/MG, Poços de Caldas/MG e Campos Gerais/MG tiveram altas nesta terça-feira e se mantiveram acima dos R$ 2.000,00 a saca, assim como Patrocínio/MG, Varginha/MG e Espírito Santo do Pinhal/SP.
