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Durante o mês de abril, o distrito de Pedra Menina, em Dores do Rio Preto, sediou o início das ações do projeto “Mulheres do café: igualdade de gênero e agregação de valor na cafeicultura capixaba”, do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper). Mulheres cafeicultoras e iniciantes na atividade, participaram do primeiro curso do projeto com o tema “cafés especiais”.
A ação foi organizada pelas extensionistas do Incaper local Patrícia da Matta e Priscila Nascimento. A trocas de conhecimento em cafés especiais entre as mulheres, a apresentação do projeto “Mulheres do Café” e a prática de análise sensorial de amostras de café, estiveram entre os destaques programação.
Patrícia da Matta reforçou a importância dos serviços femininos na cafeicultura, uma vez que as mulheres estão inseridas invisivelmente em todas as fases da produção, desde o cultivo até o beneficiamento e comercialização do café.
“O projeto visa justamente trazer visibilidade e conhecimento para as mulheres que estão no campo. Este foi o primeiro curso de uma série de eventos e capacitações voltados para o crescimento intelectual e operacional de mulheres do campo”, explicou.
A extensionista do escritório local do Incaper, em Dores do Rio Preto, Priscila Nascimento, contou que a primeira ação do projeto foi satisfatória. “Já inscrevi novas mulheres para os próximos cursos. Todas saíram motivadas e ficou muito clara a felicidade dessas mulheres”.
As cafeicultoras que tiverem interesse em participar das próximas turmas, devem procurar a equipe local do Incaper, para saber sobre datas e horários. Mesmo aquelas que estiverem em outros municípios, podem procurar as equipes locais.
A ação aconteceu no Centro Multiuso de Dores de Rio Preto, espaço cedido pelo município para realização da ação.
Sobre o projeto
O “Mulheres do café: igualdade de gênero e agregação de valor na cafeicultura capixaba”, pertence ao INOVAGRO, com apoio da Secretaria da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag) e coordenado pelo Incaper.
Com início em abril, a meta do projeto é atender, durante dois anos consecutivos, pelo menos 1.000 cafeicultoras capixabas. Durante esse período serão executadas diversas ações tais como realizar o levantamento do perfil socioeconômico e produtivo das cafeicultoras, criar roteiros turísticos; criar e divulgar um portfólio dos cafés especiais produzidos por mulheres; realizar o primeiro concurso Estadual de cafés especiais para mulheres; estruturar uma unidade móvel, que servirá de apoio a eventos em todo Estado, oferecendo cursos, degustações, recebendo amostras, expondo cafés, além de servir como espaço para oficinas voltadas para as cafeicultoras; realizar visitas técnicas, intercâmbio de experiências, cursos de desenvolvimento pessoal para as cafeicultoras; e incentivar a criação de associações para as mesmas.
Também estão entre as ações previstas, capacitações sobre empreendedorismo, mercado, turismo rural e técnicas de produção, análise física e sensorial para mulheres e a divulgação dos cafés produzidos por mulheres do Estado, em eventos estaduais e nacionais. Por fim, haverá inserção das mulheres no Projeto Cafeicultura Sustentável e prestação dos serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural continuado para aquelas essas cafeicultoras e também para as que desejam dar início a atividade.




