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O município de Dores do Rio Preto recebeu o “I Início da Colheita do Café Arábica”, nessa terça-feira (24). O evento foi realizado pelo Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) e pela Prefeitura de Dores do Rio Preto, marcando o Dia Nacional do Café, com a participação de mais de 300 pessoas. A programação do evento incluiu o Dia Especial “Qualidade e Sustentabilidade na Cafeicultura”, com três estações ministradas por servidores do Incaper e do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf).
O “I Início da Colheita do Café Arábica” foi realizado na comunidade Forquilha do Rio, no Sítio da Família Protázio. O evento contou também com uma palestra técnica sobre “Novas cultivares de café arábica: produtividade e qualidade”. A previsão de safra do café arábica para 2022 é de 4,2 milhões de sacas, de acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
O diretor-presidente do Incaper, Lázaro Raslan, ressaltou que o Incaper fomenta o trabalho com o café arábica focado em qualidade. “Nesta região de Dores do Rio Preto, em Pedra Menina e Forquilha do Rio, há um importante desenvolvimento do agroturismo com o café. O Incaper tem o objetivo de atuar ainda mais nessa área, associando o café ao agroturismo para que a renda do produtor seja cada vez maior”, destacou.
“Já investimos muito na infraestrutura rural para o fortalecimento da agricultura familiar capixaba. Realizamos diversas entregas, como equipamentos agrícolas que auxiliam o produtor na hora da colheita do café e no transporte. O café arábica é a principal fonte de renda em 80% das propriedades rurais e é um desafio produzir para um mercado tão exigente. Mas com as tecnologias recomendadas pelo nosso Incaper, podemos vencer qualquer desafio e continuar sendo referência mundial na produção dos grãos”, disse o secretário de Estado da Agricultura, Mario Louzada.
O coordenador de Cafeicultura do Incaper, Abraão Carlos Verdin, explicou que a safra do café arábica deste ano teve condições favoráveis para um bom desenvolvimento dos grãos. “O clima foi favorável. Tivemos bons períodos de chuva e a granação foi boa. Não temos uma supersafra, mas temos uma safra que o produtor chama de uma safra cheia, com qualidade porque os tratos culturais foram efetuados, a nutrição do cafeeiro foi bem feita e o fator climático nos ajudou aqui no Espírito Santo. Este ano, possivelmente nós vamos ter uma safra com um bom peso, com boa peneira e um grão de café de boa qualidade”, salientou Verdin.
Emanuel Protazio, cafeicultor e anfitrião do evento, comentou sobre a satisfação de receber na região o evento do início da colheita do café. “A coroação de todo o nosso trabalho é a visita de todos. Agradecemos todo o trabalho dedicado à nossa comunidade e a todos que confiam e acreditam no nosso trabalho”, disse.




