Mais lidas 🔥

Na Vila Batista
Vila Velha certifica sua primeira agroindústria de mel

Mercado
Preços do mamão formosa sobem com oferta menor nas principais regiões

Reconhecimento nacional!
Conexão Safra vence o Prêmio Ibá de Jornalismo 2025

De quarta para quinta
Veja as 55 cidades capixabas que estão sob alerta vermelho para temporais

Momento de atenção!
Espírito Santo tem alerta por risco de granizo e tempestades; veja as cidades

Quem trabalha no agronegócio está adaptado em dar explicações e sempre se defender desses ataques por muitas vezes infundados e distorcidos, e quase na totalidade, desprovidos de conhecimento técnico, métricas e estudos comprovados.
A chegada desastrosa da Covid-19 ao Brasil em fevereiro de 2020, e todo o impacto desse vírus no mundo, nos mostra como a segurança alimentar de um país afeta a vida das pessoas, e nos faz repensar e valorizar sobre tudo que é feito pelo nosso agricultor e pelo nosso pecuarista, pois aqui no Brasil temos segurança alimentar.
Órgãos Federais, Estaduais e Municipais, além de Associações, Cooperativas e os próprios produtores tem o compromisso de disponibilizar para o mercado um alimento saudável e seguro, e assim o fazem há muito tempo, apesar de pouco reconhecido pela sociedade.
A Covid-19 é proveniente do consumo de animais silvestres, parte de caça, e outra parte vindo de criatórios sem nenhum controle. Tudo permitido porque a população não tem acesso a alimentos melhores, o que torna a China dependente de outros países, e um dos principais fornecedores de alimento saudável e seguro para suprir esta necessidade é o nosso Brasil.
Quando olhamos para o nosso processo produtivo, temos controle rigoroso sobre todos os elos da cadeia produtiva. Desde os grandes produtores rurais (pecuaristas e agricultores) até à produção familiar e orgânica. Tudo, sempre controlado pelos órgãos competentes.
Os animais consumidos em nosso país, são criados em propriedades cadastradas e regularizadas (caso contrário sequer conseguem vender seus animais), onde recebem vacinas, vermífugos, se alimentam bem, além da grande preocupação com o bem estar (bem estar resulta em lucro), novamente, bem estar este desconhecido por quem apressadamente o critica. É fato, nos alimentamos com carne de animais saudáveis! Tal fato é reconhecido pelo mundo, que come nossas carnes, nossas frutas e nossos grãos.
Dentro das porteiras existe um rígido controle de animais selecionados e avaliados ao abate, animais com o mínimo de desconforto como mancando, letargia, tosse ou algo assim, permanecerá na propriedade até identificação, tratamento adequado a garantir a sanidade do animal.
No frigorifico, todos estes certificados e regularizados, é feito um protocolo de avaliação obrigatório do animal vivo no curral, por um técnico especializado, chamada de inspeção “ante-mortem ”, para certificar através da sintomatologia clínica quanto a ausência de sintomas de Raiva ou Encefalopatia Espongiforme Bovina (Vaca Louca).
E mais, se nada for detectado in vivo, ainda há a inspeção após o abate, chamada de inspeção “pós mortem ”, a fim de identificar lesões, causadas por doenças pretéritas ao abate como brucelose, tuberculose, cisticercose entre outras.
Na cadeia produtiva de aves e suínos o processo de inspeção também ocorre com o mesmo rigor e sob rígida fiscalização.
Assim, o que chega para nós pronto, limpo e saudável, e recebe toda a certificação legal necessária, depende do trabalho árduo dos produtores que seguem de sol a sol em uma atividade que precisam prever o clima, ter uma produção sustentável, reservar água, produzir comida para os animais e tudo que for necessário para que eles se desenvolvam bem enquanto estiverem na fazenda.
Graças as pessoas do campo, Covid-19 não será capaz de parar nosso país. Chegou o tempo de valorizarmos as famílias do campo, grandes ou pequenas, valorizarmos o agronegócio, e que novamente, não vai parar, não somente para sustentar o PIB como vem fazendo há anos, mas também, para alimentar o BRASIL e agora mais do que nunca, o MUNDO.





