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Anuário do Agro Capixaba

Macadâmia: a noz capixaba

por Fernanda Zandonadi

em 29/02/2020 às 11h50

2 min de leitura

Macadâmia: a noz capixaba

(Foto: *Divulgação OCB/ES)


A macadâmia ganha cada vez mais espaço nos mercados nacional e internacional. A previsão é de que em 2019, a produção do Espírito Santo chegue a 1,3 mil toneladas em uma área plantada de 660 hectares, concentrada em São Mateus, no Norte do Estado, e responsável por mais de 99% de toda a produção capixaba. De acordo com a Associação Brasileira de Noz de Macadâmia (ABM), os capixabas e os paulistas são os maiores produtores da noz no país. São Paulo é responsável por 33% da produção, já o Espírito Santo por 31%. Em solo capixaba, a Cooperativa Agroindustrial dos Produtores de Noz de Macadâmia (Coopmac), localizada em São Mateus, é a responsável por beneficiar e comercializar a produção dos 23 associados do Estado e da Bahia. Somente da cooperativa saem cerca de 800 toneladas por ano. A exportação, principalmente para os Estados Unidos, consome mais de 90% de tudo o que é colhido e beneficiado pela cooperativa. De tudo o que é produzido, apenas 20% e 25% representa a noz de macadâmia. Para retirar ela de dentro da casca, é preciso realizar o beneficiamento da semente. No caso da cooperativa capixaba, esse processo é mecanizado. O mercado não se restringe apenas à venda da semente para consumo in natura, também é possível agregar valor a ela e transformá-la em diferentes produtos cosméticos e em diversos alimentos. Com a semente, é possível produzir manteiga, pé de moleque, óleo, pães, sorvetes, biscoitos e bolos, além de xampus e sabonetes.

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A macadâmia ainda é rica em vitaminas do complexo B e é uma excelente fonte de minerais como ferro, magnésio, fósforo, zinco, cálcio e potássio.


# NOVOS PRODUTORES


Quem quiser iniciar o plantio da fruta precisa prestar atenção em alguns detalhes. A muda demora cerca de dois anos para ficar pronta. Depois de plantada no campo, são de três a quatro anos para começar a dar os primeiros frutos e, a partir dos 10 anos, ela entra na fase adulta. A produtividade varia conforme condições de manejo, características de solo e clima. Costuma-se utilizar no cálculo de retorno e viabilidade, a árvore produzindo até os cinquenta anos de idade. Entretanto há relatos de árvores produzindo normalmente até os 70 anos.

Esta árvore tem se mostrado bem adaptada a regiões com temperatura entre 23 e 25º C.

Esta matéria faz parte do Anuário do Agronegócio Capixaba, disponível
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