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Anuário do Agro Capixaba

Anuário do Agro Capixaba: há cinco anos contando histórias da terra

por Redação Conexão Safra

em 17/01/2024 às 15h14

4 min de leitura

Anuário do Agro Capixaba: há cinco anos contando histórias da terra

“Pequeno em extensão, mas gigante em eficiência”. A frase da editora do Anuário do Agronegócio Capixaba e da Conexão Safra, Kátia Quedevez, é um retrato do agronegócio capixaba. E isso se mostra nos resultados e na diversificação das culturas. Além do café, a estrela do agro capixaba, há tantas outras como pimenta-do-reino, pimenta rosa, mamão, cacau, laranja, banana, abacate, abacaxi, milho, arroz, soja, inhame, gengibre, verduras, flores, leite, ovos, carne bovina, aves e até madeira. 

“Nossos produtores rurais buscam eficiência e novos mercados. As exportações estão voando: produtos do agro capixaba já seguem para mais de 100 países. Tecnologia, inovação e sustentabilidade, são algumas das chaves para tanta competência”, ressalta a editora.

A história do Anuário do Agronegócio do Espírito Santo começou em 2019, quando chegou às mãos de Kátia Quedevez uma planilha com dados detalhados das principais culturas agrícolas do Espírito Santo, com base nas informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A partir daí, a equipe de reportagem da Conexão Safra foi a campo em busca de exemplos práticos que “dessem rostos” àqueles números. 

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Os jornalistas Fernanda Zandonadi, Leandro Fidelis e Rosimeri Ronquetti são os responsáveis pelas reportagens e personagens que traduzem os bons (ou maus) números de cada cultura. O diagramador, Luan Ola, faz o trabalho de organizar e “embelezar” a publicação, que conta ainda com as capas lindamente executadas pelo ilustrador Zé Ricardo. 

A ideia de usar uma ilustração como capa foi de Kátia Quedevez. “O agronegócio capixaba é tão rico que seria impossível uma foto que resumisse tudo. Então buscamos o Zé Ricardo, conversamos sobre nossa ideia e ele topou. Desde então, todas as capas são ilustradas e mostram qual será o foco da revista naquele ano”, ressaltou.

A primeira edição foi uma apresentação do projeto e uma viagem pela história do agronegócio do Espírito Santo, com matérias dando um parecer geral de cada uma das culturas. “Construímos o anuário com números e histórias. A ideia era dar um rosto para cada número, já que sozinhos eles não mostrariam todo cenário. Já no segundo ano, 2020, veio a pandemia do coronavírus. O retrato do agro capixaba mudou e notamos a necessidade de usar um tema para cada publicação, mostrando o ‘espírito dos tempos’ de cada ano. ‘Tudo parou, menos o agro’, foi o tema de 2020”, explica a jornalista e coordenadora de conteúdo, Fernanda Zandonadi.

“Cada edição do anuário é uma entrega, um sentimento diferente. Como a Fernanda Zandonadi disse, damos ‘um rosto aos números’, mostramos como aqueles números são criados. O agro capixaba só tem os números expressivos que mostramos em cada uma das edições do anuário porque existem produtores tão expressivos quanto”, salienta a jornalista Rosimeri Ronquetti.

A pandemia também balizou a edição de 2021. A equipe notou que, cada vez mais, as pessoas estavam priorizando o bem-estar e a sustentabilidade. Mais e mais moradores das cidades resolveram fazer o foi batizado de “êxodo urbano” e voltar para as cidades do interior, começar um novo negócio. E a cidade, antes acelerada, parou para olhar para si mesma e entender o quanto ela dependia da terra. O tema foi “Campo e cidade, conexão sustentável”. A edição foi um aperto de mãos entre o urbano e o rural.

O anuário de 2022 também focou na sustentabilidade, mas com uma “pegada” a mais: a tecnologia e como ela pode ser usada para otimizar os processos, fazer mais com menos e facilitar a vida do produtor. 

Em 2023, por outro lado, foi uma “volta ao passado” para entender a origem da prosperidade dessas terras. A pergunta que norteou a edição foi: “como o produtor capixaba consegue se sobressair tanto com um território tão limitado?”. A resposta encontrada está nas raízes de um Estado que foi cultivado por tantas mãos e tantas culturas. O presente do Espírito Santo é o legado deixado por tantas gerações que lavraram o solo e tiraram dele o sustento de suas famílias. Somos todos filhos desta terra!

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