Setor de máquinas e implementos agrícolas comemora resultados e boas perspectivas para 2018

O recorde de safra em 2017 e as reformas implementadas pelo governo impulsionaram os investimentos e o desenvolvimento do mercado de máquinas e implementos agrícolas nos últimos meses. Foto: divulgação


As reformas implementadas pelo governo no ano passado com foco na recuperação da economia nacional, juntamente com o recorde de safra, impulsionaram os investimentos e o desenvolvimento ainda maior do mercado de máquinas e implementos agrícolas nos últimos meses.


Essa é a análise feita pelo presidente da Câmara Setorial de Máquinas e Implementos Agrícolas (CSMIA), da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Pedro Estevão Bastos. “O ano passado foi muito bom para o setor, tivemos uma safra recorde e um ótimo desempenho nas vendas de máquinas e implementos agrícolas ”, avalia Bastos.


Segundo o executivo, a colheita da safra recorde e a disponibilidade de linhas de crédito foram os pontos positivos para esse panorama. “As vendas acompanharam a sazonalidade do mercado e as empresas e os agricultores tiveram oportunidade de comercializar os produtos dentro de um clima saudável de planejamento. ”


Segundo ele, o Programa de Modernização da Frota de Tratores Agrícolas e Implementos Associados e Colheitadeiras (Moderfrota), o Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural
(Pronamp) e Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), tiveram recursos adequados e o fluxo foi ininterrupto durante todo o ano. “Isso aconteceu graças ao trabalho do Ministério da Agricultura e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) ”, destaca.


NOVAS TECNOLOGIAS

Segundo o presidente da Câmara Setorial de Máquinas e Implementos Agrícolas (CSMIA), da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Pedro Estevão Bastos, a colheita da safra recorde e a disponibilidade de linhas de crédito foram os pontos positivos para o setor em 2017 e a previsão é que 2018 seja ainda melhor. Foto: divulgação


De acordo com Bastos, todos os anos, a indústria de máquinas e implementos agrícolas tem ofertado produtos com novas tecnologias que trazem ganhos em produtividade. “A cada ano, o setor traz novidades que melhoram a precisão, se conectam à internet possibilitando um grande salto na gestão dos processos administrativos e agronômicos nas propriedades ”, explica. “O melhor feedback é o resultado das vendas do setor que entrará no terceiro ano de recuperação, mostrando que o agricultor investe em novas tecnologias ”, completa.


FATURAMENTO


Até outubro de 2017, as estatísticas da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) apontavam um crescimento de 11% no faturamento das empresas associadas da CSMIA/Abimaq, comparado ao mesmo período de 2016. “Reforçando este resultado, os desembolsos de financiamentos de máquinas e implementos agrícolas no ano passado, conforme apontamento do Banco Central, atingiram a marca de R$ 12,8 bilhões, um crescimento de 12% em relação ao ano anterior ”, acrescenta Bastos.


“Em 2016 e 2017, recuperamos as vendas de máquinas e implementos.
Já em 2018, devemos ter um crescimento menor nos negócios, ao redor de 5% ”, afirma. “Mas a base de comparação é maior, portanto, vamos ter outro ano de bons negócios no campo ”, prevê.


INVESTIMENTO


De acordo com o executivo, o investimento na modernização do parque de máquinas e implementos agrícolas é essencial para manter e aumentar a competitividade do agronegócio brasileiro, e as linhas de financiamento são os instrumentos para os agricultores acessarem essas novas tecnologias.


“Dentro da indústria de bens de capital, o setor de máquinas agrícolas tem se destacado, em razão da competitividade do agronegócio nacional, que tem no mercado externo um dos principais fatores chaves ”, enfatiza o presidente. “A recessão afetou outros setores da economia, mas não atingiu as exportações dos principais produtos agrícolas. Continuamos a exportar, grãos, café, carnes, fibras e frutas. ”


fonte: SNA.AGR

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