Nova ferramenta melhora acesso à gestão de risco no agronegócio

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O empresário Sérgio Rocha explica que “o sistema pode funcionar como marketing positivo das empresas, pois elas têm a capacidade de demonstrar sua cadeia de matérias-primas limpa de qualquer risco socioambiental ”. Foto: SRB

Ao financiar ou comprar matéria-prima do agronegócio, as empresas do setor também são responsáveis pelo uso de recursos e pelas práticas do produtor rural.

Nesse sentido, a regularização da área do produtor com base em protocolos nacionais e internacionais, torna-se uma condição importante para que se possa evitar a aplicação de multas, ações de embargo, autuações com base na legislação ambiental, entre outras medidas.

Com base nesses parâmetros, as empresas AgroTools e Serasa Experian firmaram uma aliança estratégica para viabilizar a utilização em grande escala do Terra Safe, uma nova ferramenta tecnológica de
compliance
(conformidade com leis e regulamentos), na área socioambiental.

REGULARIZAÇÃO

“O objetivo é massificar e democratizar o acesso à gestão de risco ”, afirma o empresário Sérgio Rocha, acrescentando que é importante para o consumidor “a garantia da origem do seu produto, livre de ações que prejudiquem o planeta ”.

Para verificar se um território está devidamente regularizado, a ferramenta, que utiliza patentes totalmente brasileiras, analisa aspectos como desmatamentos, embargos, sobreposição com áreas de preservação e com áreas indígenas, trabalho escravo, entre outros.

As consultas são feitas em tempo real com fazendas fornecedoras de matéria-prima, tomadoras de crédito, clientes de seguradoras ou tradings. Até o momento, são 1,5 milhões de fazendas cadastradas.

FUNCIONALIDADE E MARKETING

O acesso ao sistema pode ser feito tanto pelo AgroTools quanto pelo Serasa. “Basta clicar e usar. É o método mais simples do mercado de se obter a qualificação de compliance socioambiental ”, afirma Rocha. “Além de garantir rapidez e precisão de resultados, evita contratos extensivos e burocráticos ”.

Atualmente, mais de 15% das maiores marcas do agronegócio brasileiro utilizam o sistema. “O custo foi desenhado de maneira totalmente inovadora e simples, ou seja, o cliente não precisa ser especialista no assunto, nem mesmo arcar com despesas de consultorias ou coisas do tipo. Basta pagar pelo
insight
recebido ”, explica o empresário.

“O resultado é um documento que contém informações sobre a fazenda verificada, data e horário que a consulta foi feita e, principalmente, quais foram os critérios levados em consideração, com atualizações diárias ”, destaca Rocha.

“Há também um atributo adicional na possibilidade de utilização da ferramenta como marketing positivo das empresas, por elas terem a capacidade de demonstrar a sua cadeia de matérias-primas limpa de qualquer risco socioambiental ”, conclui.

fonte: SNA.AGR

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