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Moradora de Vitória, Ana Claudia Cremasco (47) passou em um concurso público e as vagas para assumir o cargo eram todas no interior do Estado. Para ficar próximo a Resplendor MG, para onde Moisés Cremasco (56), seu esposo, conseguiu transferência no trabalho, o casal escolheu Alto Rio Novo, no Noroeste do Estado, para morar.
Em 2014, já morando na cidade, Moisés e Ana Cláudia resolveram comprar um sítio. Mas, o que era para ser apenas para o lazer em família, se transformou em um empreendimento turístico rural.
O Sítio Roda D’água, em Córrego Água Limpa, no interior do município, acaba de inaugurar um circuito de arvorismo com trilha para adultos e crianças no meio da mata preservada, além de uma tirolesa e um muro de escalada.
A antiga casa do caseiro foi transformada em suítes, a tulha virou salão de jogos, a varanda da casa principal, restaurante e salão de festa, os tanques de peixes viraram espaço de pesca esportiva, e já já dois quartos da casa serão transformados em museu com peças antigas usadas no interior.
“A ideia de transformar o sítio num espaço de turismo, sempre esteve na nossa cabeça. Sempre achamos que esse espaço tinha um grande potencial, mas que demandava tempo e grandes investimentos. Está sendo uma experiência muito gratificante, a cada dia surge uma nova ideia para colocarmos em prática”, conta Ana Claudia.
Além do aproveitamento de tudo que já existia no sítio e do um circuito de arvorismo, o casal também investiu na construção de chalés, piscina, bicicletas para passeios, entre outros. Ana Claudia conta que o município não oferece opções de lazer com a mesma proposta deles, e que, aos poucos, as pessoas estão descobrindo o local.
“O movimento do sítio está crescendo gradualmente. A maioria dos visitantes ainda são da cidade, mas já recebemos pessoas de municípios vizinhos, da Grande Vitória, e até de fora do Estado”.
Para médio e longo prazo Moisés e Claudia planejam voltar com a produção de fubá feito no moinho de pedra e da cachaça Roda Mágica, em um alambique montado no sítio desde os antigos proprietários.
“Produzimos cachaça e fubá entre 2014 e 2018, quando o alambique, o moinho e a roda d’água foram desativados temporariamente para que pudéssemos dar atenção à estruturação do sítio. Trabalhamos para que o sítio seja reconhecido como um espaço de turismo rural“.
Atualmente eles se dividem entre os empregos que ambos ainda tem vínculo e a gestão do sítio.





