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O uso das tecnologias digitais foi intensificado na pandemia do novo Coronavírus (Covid-19) devido à necessidade de distanciamento social. Com isso, o comércio foi um dos setores mais impactados com as transformações socioeconômicas. No segmento da agricultura, as principais mudanças foram na comercialização de produtos e alimentos, como a venda direta de agricultores para consumidores, uma tendência que desponta a cada dia.
Como forma de incentivo e facilitação à venda direta de produtos da agricultura familiar, o Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) está desenvolvendo o aplicativo de celular “Feira na palma da mão ”, uma plataforma de venda direta para a agricultura familiar com o objetivo de promover e facilitar negócios, além de proporcionar agilidade e credibilidade à comercialização dos alimentos.

O coordenador do projeto e do Centro Regional de Desenvolvimento Rural (CRDR) Metropolitano do Incaper, Luiz Bricalli, explicou que a plataforma digital irá conectar as pontas da produção e do consumo. “É uma ligação direta entre o agricultor e o consumidor da cidade, uma maneira de contribuir para um tipo de comércio justo e a conveniência de se obter produtos frescos, com garantia de procedência, segurança e confiabilidade por meio um novo canal de comunicação ”, disse Bricalli.
A primeira reunião do projeto, com comerciantes e produtores foi realizada, nesta quarta-feira (03), no restaurante Sol da Terra, em Vitória. As visitas a campo, em propriedades rurais e estabelecimentos comerciais, terão início na segunda quinzena de março para a identificação dos interessados. O projeto também já efetuou etapas iniciais como a contratação de duas pesquisadoras bolsistas, Nathália Zouaim Messina e Joelma de Carvalho Barbosa, e a aquisição de notebooks e câmera fotográfica.
Conexão
Para alcançar a eficiência na comunicação direta, o projeto tem como meta identificar os agricultores familiares situados nos municípios capixabas que fazem parte do Sistema Unificado Estadual de Sanidade Agroindustrial Familiar de Pequeno Porte (Susaf/ES), sendo eles: Viana, Cariacica, Guarapari, Castelo, Domingos Martins, Venda Nova do Imigrante, Cachoeiro de Itapemirim, Linhares e Santa Maria de Jetibá.
Na outra ponta, também serão identificados estabelecimentos comerciais alimentícios como restaurantes, refeitórios empresariais, mercados, entre outros, que demandam maiores volumes de produtos agropecuários e que estejam instalados em cidades com população urbana expressiva. A estimativa de adesão ao aplicativo é de 50 propriedades rurais da agricultura familiar e 25 estabelecimentos comerciais.
O projeto é financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (Fapes) e pela Secretaria da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag). O desenvolvimento do aplicativo será realizado por uma empresa de tecnologia que será contratada. O projeto deve durar 24 meses e a expectativa é que o aplicativo seja lançado após a conclusão do trabalho.




