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As centrais de Abastecimento do Espirito Santo (Ceasa/ES) completam 43 anos, nesta quarta-feira (17). Inaugurada em 1977, a Ceasa, localizada no bairro Vila Capixaba, em Cariacica, é utilizada por produtores rurais para o escoamento da produção agrícola capixaba e movimenta mais de R$ 1 bilhão por ano em vendas e cerca de 15 bilhões de toneladas de produtos hortifrutigranjeiros foram comercializados nestes 43 anos.
Além disso, sua área de 118.742 metros quadrados, e com uma circulação diária de seis a sete mil pessoas, a Ceasa também é o local de trabalho de freteiros, ambulantes, compradores, diaristas e microempreendedores individuais. A movimentação mensal da Ceasa em alimentos é de 45 mil toneladas, e se destaca pela qualidade dos alimentos, logística e infraestrutura.
Antes da inauguração da Ceasa/ES, o sistema de comércio de hortifrutigranjeiros acontecia no antigo mercado da Vila Rubim, no Centro de Vitória, na feirinha da Ponte Moacir Avidos, e no Mercado São Sebastião, em Jucutuquara. Os produtos estragavam com facilidade e os caminhões causavam tumultos nas cidades, o que causava desânimo nos produtores pela falta de planejamento e logística.
As iniciativas dos Governos de São Paulo e Pernambuco, as primeiras experiências de regularização de mercado voltadas para o setor, somadas às práticas internacionais, proporcionaram ao Ministério do Planejamento, por meio do Decreto 61.391 de 20 de setembro de 1967, a criação do plano Decenal de Desenvolvimento Econômico. A partir desse plano, nasceu a Ceasa/ES.
Sobre a celebração do aniversário da Ceasa, o diretor-presidente das Centrais, Guilherme Gomes de Souza, explica que é impossível pensar na distribuição de alimento sem lembrar da Ceasa como principal responsável pela atividade “A atividade diária realizada no mercado da Ceasa é essencial para abastecimento de alimentos em todo o território capixaba e também a outros estados, serviço prestado na Ceasa é fundamental na interligação entre o produtor, os comerciantes e os consumidores ”, enfatiza Souza.
Já o Secretário da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca, Paulo Foletto, destacou a importância que a Ceasa exerce no contexto social e econômico capixaba. “São mais de 40 anos alimentando as famílias capixabas, gerando emprego e renda aos produtores rurais. A Ceasa é um espaço econômico, social diversificado e fundamental para o escoamento da produção agrícola, principalmente nesse momento difícil que estamos passando com a pandemia do coronavírus”, ressaltou Foletto.
Ceasa em Números
A Análise Conjuntural Anual da Comercialização de Hortifrutigranjeiros feita em janeiro deste ano, pela Gerência Técnica da Ceasa, mostra que a movimentação financeira do entreposto de Cariacica em 2019, resultou em um montante de R$ 1.073.714.469,03, número que representa um aumento de 15,12% em relação a 2018, que gerou R$ 932.701.057,39. No último ano, porém, ocorreu uma redução de 4,82% da comercialização de produtos em relação a 2018, que finalizou em pouco mais de 469 mil toneladas. Em 2019, foram 446 mil toneladas.
Em relação à distribuição dos produtos ofertados, em porcentagem, as 446 mil toneladas foram divididas em 51% de hortaliças, 42% de frutas, 6% de ovos, 0,62% de pescados e 0,17% de cereais.
Contribuição do Estado e municípios
Dos 63 municípios do Estado que contribuíram para o aporte de produtos hortigranjeiros no entreposto de Cariacica, oito se destacam: Santa Maria de Jetibá (27,69%), Domingos Martins (27,69%), Santa Leopoldina (9,44%), Santa Teresa (4,86%), Afonso Cláudio (4,58%), Itarana (4,47%), Alfredo Chaves (4,26%) e Laranja da Terra (4,02%).
O Espírito Santo é o principal ofertante no entreposto com 57,55%, mas 16 estados comercializam na unidade de Cariacica, em 2019, e nove se destacam: Minas Gerais (9,60%), São Paulo (9,49%), Bahia (4,75%), Rio Grande do Sul (3,52%), Santa Catarina (3,16%), Pernambuco (2,89%), Goiás (2,75%), Paraná (2,08%) e Sergipe (1,89%).
O entreposto também recebe produtos para comercialização de outros países como Argentina, China, Espanha, Holanda e a Noruega.




