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O Brasil ainda é formado, majoritariamente, por Marias e Josés. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), esses são os nomes mais comuns do país, com 12,2 milhões de Marias e 5,1 milhões de Josés espalhados pelos 5.570 municípios brasileiros.
O levantamento faz parte do Censo Demográfico e do projeto Nomes no Brasil, que cruzou dados de mais de 200 milhões de cadastros. O resultado mostra a permanência de tradições culturais e religiosas profundas, mesmo em meio a modas e influências globais.
Um país de Marias
Entre as mulheres, Maria reina absoluta, com 12.224.470 registros, mais do que a população de países como Irlanda, Noruega e Uruguai, por exemplo. Além disso, é mais de três vezes o número de pessoas chamadas “Ana”, segunda colocada, com 3,9 milhões. A força do nome reflete a herança católica do país, a devoção à Virgem Maria e sua combinação em nomes compostos (Maria Aparecida, Maria das Graças, Maria Clara).
A seguir aparecem Francisca, Júlia, Antônia, Juliana, Adriana, Fernanda, Márcia e Patrícia, completando o top 10. Entre as mais jovens, Júlia é a única que simboliza uma virada geracional — um nome moderno que conseguiu se consolidar sem perder popularidade ao longo das décadas.
José e João seguem firmes
Entre os homens, o domínio é de José (5.141.822 pessoas) e João (3.410.873), dois nomes bíblicos com raízes profundas na história do país. Logo em seguida vêm Antônio, Francisco, Pedro, Carlos, Lucas, Luiz, Paulo e Gabriel.
Mesmo com a ascensão de nomes modernos inspirados em séries e celebridades, o ranking mostra que a tradição religiosa e familiar continua determinando a escolha de nomes no Brasil. O predomínio de nomes clássicos também reforça o peso da cultura cristã, da herança portuguesa e da oralidade popular.
Os sobrenomes que formam o país
No universo dos sobrenomes, o retrato é igualmente tradicional. Silva aparece em 34 milhões de brasileiros, seguido de Santos (21,3 milhões), Oliveira, Souza, Pereira, Ferreira, Lima, Alves, Rodrigues e Costa.
A predominância de “Silvas” vem do período colonial, quando escravizados libertos e pessoas sem origem nobre recebiam o sobrenome comum — uma herança que atravessou séculos e se transformou em símbolo da mistura e da identidade nacional.





