Mais lidas 🔥

Na Vila Batista
Vila Velha certifica sua primeira agroindústria de mel

Mercado
Preços do mamão formosa sobem com oferta menor nas principais regiões

Reconhecimento nacional!
Conexão Safra vence o Prêmio Ibá de Jornalismo 2025

De quarta para quinta
Veja as 55 cidades capixabas que estão sob alerta vermelho para temporais

Previsão do tempo
Instabilidade perde força no ES, mas sábado segue com nuvens e chuva fraca

A agricultura familiar, considerada um dos maiores ativos do Espírito Santo, pode ser o motor para ampliar a renda da população capixaba e mitigar os impactos da reforma tributária. Essa visão foi destacada pelo vice-governador Ricardo Ferraço, que enfatizou o potencial do setor em gerar emprego, renda e desenvolvimento social, sobretudo por meio do fortalecimento de políticas públicas voltadas ao homem do campo, ao turismo rural e o agroturismo.
“A agricultura familiar capixaba é um dos maiores ativos que o povo do Espírito Santo construiu ao longo de sua história. Ela tem capacidade de gerar emprego e renda, contribuir para o desenvolvimento social e manter as pessoas em suas localidades de origem. É ela quem lidera a atividade econômica nas pequenas e médias propriedades rurais capixabas. O estado é o que é, em parte, graças à agricultura familiar, pela capacidade empreendedora, criatividade e disposição ao trabalho dos agricultores familiares.”
Ricardo Ferraço, que já atuou como secretário de Estado da Agricultura do Espírito Santo, traz para o debate mais de duas décadas de experiência no setor. Sua gestão no início dos anos 2000 foi marcada por iniciativas pioneiras que pavimentaram o apoio à agricultura familiar, incluindo o programa “Caminhos do Campo”, lançado quando esteve à frente da Agricultura.

O projeto, um dos precursores das políticas públicas voltadas ao turismo rural, focou na adequação e no revestimento de estradas rurais, priorizando regiões com maior concentração de agricultura familiar. O objetivo era melhorar o escoamento da produção, reduzir custos e minimizar perdas de produtos perecíveis.
Em duas décadas, o programa pavimentou mais de 1.300 quilômetros de estradas rurais, abrangendo 142 trechos em 66 municípios, com investimentos que superam R$ 1 bilhão em valores atuais. Além de facilitar o transporte de mercadorias, o “Caminhos do Campo” abriu espaço para o turismo rural, tornando acessíveis roteiros que valorizam a cultura e a produção local.
Reforma tributária
Ferraço conecta esses esforços à atual conjuntura econômica, especialmente às mudanças propostas na reforma tributária. O desafio central, segundo ele, está na alteração da incidência do ICMS – imposto que financia grande parte das políticas públicas do estado. “O ICMS é dividido entre quem vende e quem consome. Com a reforma tributária, toda a arrecadação passa a ir para o local de consumo”, explica.
Para compensar eventuais perdas de arrecadação, o vice-governador defende ações que ampliem a renda da população. “O que já estamos fazendo é trabalhar para aumentar a renda do capixaba. Ampliando os ganhos, ampliamos também o consumo. Ao fortalecer a agricultura familiar do Espírito Santo, criamos sistemas que reforçam a renda, como o turismo rural e o agroturismo, que desempenham papel decisivo nessa construção”, finaliza.

No registro, o vice-governador Ricardo Ferraço e o governador Renato Casagrande.Ricardo Ferraço, que já atuou como secretário de Estado da Agricultura do Espírito Santo, tem mais de duas décadas de experiência no setor. Sua gestão no início dos anos 2000 foi marcada por iniciativas pioneiras que pavimentaram o apoio à agricultura familiar, incluindo o programa “Caminhos do Campo”, lançado quando esteve à frente da Agricultura.





