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Em um mundo dominado por telas e algoritmos, onde a rolagem infinita nas redes sociais parece ditar o ritmo da informação, uma tendência ganha força: o retorno das revistas impressas como referência para públicos nichados. No agronegócio, setor que impulsiona 27% do PIB brasileiro, a mídia impressa não só resiste, mas se alia às plataformas digitais para criar uma estratégia de comunicação imbatível. É o que mostram dados recentes e o sucesso de publicações especializadas, provando que o papel ainda tem muito a ensinar ao pixel.
Globalmente, o otimismo com o impresso é claro. Segundo o relatório Global Entertainment and Media Outlook 2022-2026 da PwC, as revistas impressas devem responder por 75% da receita total do mercado de revistas até 2026. Esse número reflete uma migração para formatos de alta qualidade, longe das edições semanais descartáveis, cujo conteúdo volátil migrou para o online. Em vez disso, surge o “novo luxo” da mídia: publicações meticulosamente produzidas, com design visual caprichado e foco em nichos específicos.
No Brasil, o agronegócio exemplifica perfeitamente esse fenômeno. Revistas como a Conexão Safra e Anuário do Agronegócio Capixaba não são meros veículos de notícia; são fontes confiáveis para produtores rurais que buscam profundidade técnica e inspiração. “As mídias digitais agilizam a divulgação, mas é inegável a relevância das revistas agro”, afirma Jorge Espanha, presidente da Associação Brasileira de Marketing Rural e Agronegócio (ABMRA).
Impresso complementa o digital
A pesquisa Hábitos do Produtor Rural, da ABMRA, divulgada em setembro de 2025, ouviu 3,1 mil produtores em 16 estados e revela que o WhatsApp reina como principal ferramenta de informação para decisões de negócio – 96% dos entrevistados o utilizam, um salto de 75% em 2021. O YouTube, outrora visto como entretenimento, agora orienta 61% dos produtores, enquanto sites especializados saltaram de 35% para 66% e o Facebook de 30% para 39%. No entanto, os meios tradicionais não foram esquecidos. No agronegócio, onde o público é segmentado, combinar revistas impressas com redes sociais cria um ecossistema de engajamento.
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Imagine uma edição da revista Conexão Safra chegando às mãos de um produtor com reportagens investigativas sobre tendências para 2025. O leitor, impactado, acessa um QR code que o leva a um grupo de WhatsApp ou vídeo no YouTube para debates em tempo real. Essa sinergia, segundo especialistas, amplifica o alcance e estão transformando o marketing no agro. “A integração offline e digital é o caminho para campanhas multicanais”, reforça a Agência Finco, consultoria de comunicação agro.
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Para 2025, com desafios como volatilidade climática e guerra comercial EUA-China, o agronegócio precisa de mensagens claras e confiáveis. Revistas impressas, com seu apelo tátil e foco em nichos, somadas ao alcance instantâneo das redes, formam a estratégia ideal. Como disse a colunista e repórter, Amanda Mull, na Bloomberg Businessweek, o impresso é “um produto de lazer sem algoritmos”, perfeito para um setor que valoriza a tradição tanto quanto a inovação.





