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“Arroz, feijão, o milho e o café, quem é que vai plantar? Fica moço, não vá! Deus deu a terra pra se plantar”.
O jingle, feito para a revenda de tratores Pianna Rural, ainda ecoa no imaginário de quem viveu os anos 1980 no Espírito Santo. Era o homem do campo deixando a família na roça na busca por oportunidades na cidade grande. A esposa e os filhos pediam que ele ficasse.
Apesar do emocionante chamado, muitos moços seguiram para os grandes centros. Para dar uma ideia, apenas nos últimos 12 anos, o Brasil perdeu 4,3 milhões de moradores das zonas rurais, segundo o Censo 2022, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A população do país, mostram os dados, é majoritariamente urbana, com 87,4% dos brasileiros morando em cidades e 25,5 milhões em áreas rurais.
Mas, como dizem na roça, “é de pequeno que se torce o pepino”. Se em 1983 o apelo para ficar na terra era voltado para o homem adulto, hoje o amor pela roça é ensinado no berço. Várias cooperativas capixabas têm desenvolvido programas para aproximar as crianças do meio rural, promover o aprendizado sobre as atividades do campo e, em muitos casos, incentivar a permanência dos jovens na roça. Essas iniciativas reconhecem a importância da educação para garantir a sucessão familiar na agricultura e o desenvolvimento sustentável das comunidades rurais.
Um exemplo concreto da proposta é o Clube da Bezerra, programa da Nater Coop que ensina de forma prática a crianças e jovens de 5 a 15 anos os segredos do manejo, nutrição e bem-estar dos animais. Destinado a filhos, netos e sobrinhos de cooperados e colaboradores, o projeto ilustra o investimento na formação das novas gerações, fomentando a sucessão familiar e estreitando os laços entre os jovens e o agronegócio.
“O programa surgiu com a proposta de incentivar a sucessão familiar no agronegócio, fortalecendo o vínculo das novas gerações com o campo. O Clube da Bezerra inspira futuros gestores e produtores rurais a se conectarem com o meio rural desde cedo, promovendo uma formação consciente e preparada para os desafios do setor”, explica o presidente da Nater Coop, Denilson Potratz.

A primeira edição do programa ocorreu em 2024 e alcançou crianças e adolescentes de seis municípios onde a cooperativa atua; este ano, a expectativa é ainda mais promissora. “Com a experiência acumulada da edição anterior, o Clube da Bezerra vem ganhando cada vez mais adesão e engajamento por parte das famílias envolvidas”, salientou Potratz.
Mariana, de oito anos, participou no ano passado e achou a ideia “muito ótima”, como ela mesma disse. “Foi muito legal. Eu me diverti, conheci pessoas novas. Aprendi como alimentar a bezerra, que se chama Jade, aprendi a dar os remédios dela. Eu sempre gostei de brincar com os animais, de cuidar”, contou a pequena, em um depoimento que reforça o sucesso do programa, que tem o objetivo de criar laços afetivos e de conhecimento com o meio rural desde a infância.

Moradores de Córrego da Assembleia, em Nova Venécia, os pais de Mariana, Magno de Vasconcelos e Rúbia Scotta Braga, estão no ramo de pecuária leiteira há anos. Eles contam que incentivam a filha a participar da lida no campo, indo para a ordenha pela manhã e ajudando com a alimentação do gado.
“Quando eu soube do Clube da Bezerra, fiquei muito feliz. Sempre participamos de feiras e reuniões, e incluir as crianças em atividades assim foi muito bonito de ver, porque elas se ajudam. Elas têm um grupo no WhatsApp e é lindo ver cada um colocando sua bezerrinha, como estão cuidando. Quando veio o segundo filho, eu e Mariana ficamos um pouco afastadas da lida no curral. Então decidimos colocá-la no projeto para despertar nela vontade de estar ali no meio novamente. É também uma forma de incentivar e retomar nela o gosto pelo cuidado com os animais e o desejo de ficar no campo”, contou Rúbia.
Nivaldo Bening e Josine Boning Bening são proprietários do sítio Pedra Grande, em Vila Pavão, e pecuaristas desde 2008. O rebanho do casal é formado por animais de melhoramento genético, com alta produção leiteira. O investimento na propriedade e no gado é também uma forma de deixar um legado para os herdeiros. “A permanência dos filhos na propriedade é necessária, mas eles precisam sair para adquirir novos conhecimentos e colocar em prática aqui”, explica Nivaldo, que já tem o filho mais velho, Jonivan, formado no curso técnico em Agropecuária.

Cooperados na Nater Coop há 15 anos, o casal decidiu, então, colocar o filho mais novo, Gabriel, de 13 anos, no Clube da Bezerra. “É uma iniciativa importante, pois é um espaço onde as crianças aprendem, se conectam com os animais e desenvolvem valores para a vida toda. Depois da experiência, ele se envolveu mais com as atividades e já quer participar da segunda edição”, conta o pai.
“Aprendo sobre manejo, cuidados e bem-estar dos animais, com isso, posso colaborar ainda mais na propriedade da minha família. Gostei de participar das rodas de conversa e mostrar o trabalho da nossa família com melhoramento genético”, aprova Gabriel.
Os herdeiros do campo caminhando a seu tempo
Também de olho no futuro, a Cooabriel, outra importante cooperativa capixaba, direciona seus esforços para o futuro da gestão das propriedades rurais. Ciente da importância de preparar as novas gerações para a continuidade dos negócios familiares no campo, a cooperativa lançou o Programa Herdeiros do Campo.
A iniciativa surgiu de uma demanda interna da Cooabriel, que buscava uma forma de conscientizar seus cooperados sobre a necessidade de um planejamento sucessório bem estruturado. Ao tomar conhecimento de programas parecidos implementados em cooperativas do Paraná, a Cooabriel estabeleceu uma parceria com o Sistema Faes/Senar-ES/Sindicatos Rurais para trazer o Herdeiros do Campo para o Espírito Santo. O programa, originalmente idealizado pelo Sistema Faep/Senar-PR, chegou ao Estado por meio de um termo de cooperação.
O objetivo central do Herdeiros do Campo é despertar nas famílias rurais a importância do planejamento sucessório em suas três dimensões interligadas: a propriedade em si, a dinâmica familiar e a empresa rural. A primeira edição do programa no Espírito Santo foi realizada em São Gabriel da Palha, em 2023. No ano seguinte, alcançou os municípios de Aracruz, Águia Branca e Nova Venécia, e capacitou 41 famílias.
Atualmente, o programa segue sua jornada de impacto, com a conclusão das 5ª e 6ª turmas nos municípios de Boa Esperança e Jaguaré, reunindo a participação ativa de 20 famílias dedicadas a construir um futuro próspero para suas propriedades.
Para integrar o Herdeiros do Campo, um critério essencial é o envolvimento de, no mínimo, duas gerações da mesma família nos encontros, com integrantes a partir dos 15 anos de idade. Essa premissa garante a troca de experiências e perspectivas entre diferentes faixas etárias, enriquecendo o aprendizado e fortalecendo os laços familiares em torno do futuro da propriedade.

Plantando sementes
Na comunidade do Valiatti, em Jaguaré, a Fazenda das Flores é o centro da vida e do trabalho da família Valiatti. Suelison e Rosângela, juntamente com suas filhas Yasmin, de 19 anos, e Yandra, de 13, dedicam-se ao cultivo de café, pimenta-do-reino, cacau e eucalipto. A família está vivendo de perto o processo de sucessão, com o pai de Suelison transferindo gradualmente a propriedade para os filhos.
“Estamos em dois grupos familiares, eu com meus irmãos e eu com minhas filhas. Foi uma ótima iniciativa, pois prepara os cooperados para realizarem a sucessão de forma harmoniosa e sem conflitos, além de garantir o futuro da família no campo”, diz Suelison.
As filhas, Yasmin, estudante de Fisioterapia, e Yandra, aluna do 8º ano do ensino fundamental, já nutriam o desejo de dar continuidade ao trabalho no campo, conciliando suas futuras profissões com a produção rural. A participação no programa Herdeiros do Campo intensificou ainda mais o interesse pelo negócio familiar.
A experiência no programa proporcionou à família Valiatti uma melhor visão sobre a propriedade, a dinâmica familiar e a empresa rural. “Isso nos mostrou as possibilidades que devemos superar e como nos preparar para uma sucessão eficiente e natural”, finaliza Suelison.
Continuidade em Boa Esperança
No Sítio Boa Vista, em Rio do Norte, Boa Esperança, Solimar Marcos Bolsanelo cultiva café e pimenta-do-reino, mantendo viva a tradição agrícola familiar. Seu filho, Luiz Antônio Rodrigues Bolsanelo, de 17 anos, estudante do ensino médio, e sua mãe, Ana Maria Bonfante Bolsanelo, de 71 anos, representando a primeira geração, também participaram do Programa Herdeiros do Campo.

A decisão de participar do programa foi motivada pela compreensão da importância da sucessão familiar para a manutenção e a continuidade dos negócios da família Bolsanelo. “Com o programa, tivemos a oportunidade de conhecer melhor a importância do diálogo entre os membros da família no âmbito da partilha de bens. Também entendemos a diferença entre herdeiros e sucessores, família e negócio e os aspectos jurídicos do direito à herança”, conta Solimar.
A participação no Herdeiros do Campo também influenciou a escolha profissional de Luiz Antônio, que decidiu cursar Agronomia, visando contribuir com novas ideias e implementar mudanças inovadoras no negócio da família. Ele reconhece a relevância do curso para o mercado de trabalho do agronegócio na região e no Brasil, acompanhando de perto as tendências de uma agricultura mais sustentável.
“O desejo de permanecer no campo sempre esteve presente. Após o programa, no entanto, ele aumentou, pois descobri a importância da continuidade do trabalho no campo”, disse Luiz Antônio.
Olhos atentos e bons frutos
Nadya Bronelle, coordenadora de relacionamento com os cooperados da Cooabriel, acompanha de perto o desenvolvimento e o impacto do Programa Herdeiros do Campo. Sua perspectiva oferece informações sobre o perfil das famílias participantes, o processo de adesão e os pontos em comum observados.
Segundo Nadya, as famílias que integram o programa são proprietárias rurais, com o envolvimento de mais de uma geração. Um requisito essencial é que pelo menos uma dessas gerações seja cooperada da Cooabriel. Além disso, todos os membros participantes devem ter idade superior a 15 anos.
“A adesão é voluntária e ocorre por meio de um convite para uma reunião de sensibilização, onde as diferentes gerações da família têm a oportunidade de conhecer a metodologia do programa e o cronograma de atividades. A partir daí, as famílias que se identificam e se comprometem com a proposta, confirmam sua participação”.
Ela cita, como ponto em comum entre as famílias que já participaram do Herdeiros do Campo, a preocupação com o futuro de suas propriedades rurais. “Antes, o tema da sucessão era quase um tabu, mas, com o programa, o diálogo se tornou mais aberto, permitindo que todos compreendessem a importância de planejar a sucessão de forma estruturada”.
A participação dos jovens cresce a cada edição. Nadya destaca a maturidade, a curiosidade e, principalmente, a satisfação dos mais novos por serem ouvidos e valorizados. “Eles se sentem valorizados ao poderem contribuir com suas ideias e participar ativamente das decisões familiares relacionadas ao futuro da propriedade”.
Ao final de cada ciclo do programa, a Cooabriel organiza uma formatura especial, um momento de celebração que envolve toda a família, inclusive aqueles que não participaram diretamente dos cursos. Nesse evento significativo, são apresentados os resultados alcançados, ocorre a entrega dos certificados de conclusão e é realizada uma palestra com um especialista do Senar. É uma oportunidade valiosa para a integração das famílias com os parceiros envolvidos e para o fortalecimento dos laços com a cooperativa.
Compromisso com as novas gerações
Luiz Carlos Bastianello, presidente da Cooabriel, reforça a visão da cooperativa sobre a importância da sucessão familiar, um tema que transcende o meio rural e se faz presente também no contexto urbano. Ele observa que o processo sucessório muitas vezes recebe pouca atenção, especialmente na atividade rural, onde frequentemente é confundido com a mera transferência patrimonial. Bastianello enfatiza que a sucessão é, na verdade, um processo amplo e complexo, que exige diálogo aberto, preparação cuidadosa e a transmissão de conhecimento entre as gerações.
“Na Cooabriel, entendemos que é fundamental olhar para o futuro e preparar as próximas gerações para dar continuidade à atividade rural. O processo sucessório é vital não apenas para a produção no campo, mas também para a perenidade do cooperativismo, garantindo que os sucessores compreendam o propósito de uma cooperativa. Se esse aspecto não for trabalhado, existe possibilidade de os filhos dos cooperados migrarem para outras atividades, inclusive fora do meio rural”.
O amor à terra se aprende na escola
Assim como a Nater Coop e a Cooabriel direcionam seus esforços para formar a próxima geração do agronegócio, a Cafesul, outra cooperativa capixaba, adota uma abordagem inovadora para aproximar as crianças do universo do campo e do cooperativismo: a Feira de Ciências nas escolas de Muqui.
Carlos Renato Theodoro, presidente da Cafesul, compartilha o entusiasmo da cooperativa em trabalhar em estreita colaboração com as escolas do município. Essa parceria se materializa em diversas atividades, culminando na realização anual da Feira de Ciências, durante o Festival de Cafés Especiais da Cafesul.
“Em uma das feiras, as crianças constituíram o grupo como se fosse uma cooperativa para poder fazer o trabalho dentro da escola. Depois, eu fui lá visitar e agradecer pela participação. Uma menininha me falou, então, que já tinham eleito o presidente e tudo mais para a coop que eles criaram. Eles ficaram muito estimulados e tivemos a certeza de que essa é uma forma excelente de a gente divulgar o cooperativismo, o comércio justo e a sustentabilidade ambiental, social e econômica”, relatou Renato.

Lorena Castro, professora de Química da Escola Senador Dirceu Cardoso, compartilha a empolgação dos alunos com a Feira de Ciências. Em 2023, sua turma do 3º ano do ensino médio conquistou o primeiro lugar com o projeto do gloss labial de café. O sucesso inspirou os alunos a aprimorarem o produto para a Feira de Ciências da escola, onde também criaram um sabonete de café. No ano seguinte, o projeto inovador foi apresentado em um evento do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes), demonstrando o potencial científico e empreendedor dos jovens.
A professora explica que o edital da feira enfatizava a cafeicultura e a sustentabilidade. A proposta dos alunos de utilizar as sobras do Café Casario, um café mais forte com um aroma marcante que não seria comercializado, para a produção do gloss, agregou valor a um resíduo da produção. As embalagens retornáveis, com um processo de esterilização para reutilização, demonstraram ainda a preocupação dos jovens com a sustentabilidade. “É uma forma de agregar valor ao nosso café, ao nosso município”, explica a professora.

Em 2024, o projeto vencedor da Escola Senador Dirceu Cardoso, intitulado “Ecos da Terra: café e cana sustentáveis”, demonstrou a capacidade dos alunos dos ensinos fundamental e médio em integrar diferentes áreas do conhecimento. Eles produziram etanol a partir desses materiais, utilizando-os como biofertilizante químico.
“Projetos como esses motivam muito a participação dos alunos. Eles são o foco do processo, os alunos são protagonistas. Muitas ideias partiram deles, como a do gloss, a criação da marca, do rótulo. E eles não apenas iam para o laboratório, mas estudavam os processos químicos e biológicos, liam materiais científicos e entendiam os processos”, finaliza a professora Lorena Castro.
Plantando o amanhã
A Coocafé, outra cooperativa com forte atuação no Espírito Santo e em Minas Gerais, demonstra seu compromisso com o futuro do agronegócio por meio do projeto Escola no Campo. Para Fernando Cerqueira, diretor presidente da Coocafé, essa iniciativa vai além de um simples programa educacional, representando um investimento fundamental no futuro da região e do setor.
“O foco do projeto está em estudantes do 5º ano do ensino fundamental, e em temas relacionados ao meio ambiente, sustentabilidade, cooperativismo, uso da água e energia, e direitos das crianças e adolescentes. O projeto também incentiva a sucessão familiar nos negócios e a boa convivência entre pessoas de diferentes gerações nas famílias rurais. Participam escolas que estão dentro das áreas de atuação da cooperativa. Esse é o único critério”, explicou Cerqueira.
Em 2024, o projeto foi implementado em 13 cidades. Atualmente, a Coocafé possui unidades comerciais em 16 municípios, e a meta é expandir o Escola no Campo para todas essas localidades já em 2025. O tema central da edição de 2024 foi “Cooperando com o amanhã e com a sustentabilidade no campo”.

A edição de 2024 envolveu um total de 1.100 estudantes do 5º ano do ensino fundamental de 42 escolas públicas e cooperativas de educação de Minas Gerais e do Espírito Santo. O projeto reconhece e premia o esforço dos alunos, com premiações do 1º ao 10º lugar, além de valorizar o trabalho dos professores, premiando os responsáveis por orientar os alunos dos três melhores trabalhos.
O Escola no Campo leva palestras interativas e informativas para as escolas, proporcionando discussões e reflexões sobre os avanços da sustentabilidade no campo e os benefícios do cooperativismo agropecuário para os produtores rurais e suas famílias.
“O principal objetivo do Escola no Campo é promover o desenvolvimento e a educação de crianças da rede pública, com idades entre 10 e 11 anos. Por meio de atividades pedagógicas diversificadas, o projeto aborda temas essenciais como meio ambiente, cooperativismo, uso consciente da água e da energia, sustentabilidade e os direitos das crianças e adolescentes”.
As famílias também desempenham um papel importante no Escola no Campo. Os alunos recebem um material didático especial, o “Guia para a Família”, que aborda temas como sustentabilidade, alimentação saudável e a importância do brincar como forma de aprendizado. Esse material busca envolver e sensibilizar os pais e responsáveis para que também participem ativamente da formação de seus filhos, reforçando os valores e os conhecimentos transmitidos pelo projeto.

Resultados positivos
Edna Moreira de Oliveira, pedagoga na Secretaria de Educação de Irupi e coordenadora de projetos no município, acompanha de perto os resultados positivos da parceria com o Escola no Campo da Coocafé. Irupi participou em 2023 e 2024, com alunos premiados em ambas as edições, e planeja uma participação ainda maior em 2025, envolvendo 102 alunos de quatro escolas municipais.
“O projeto valoriza os saberes do campo e estimula o vínculo dos estudantes com sua cultura e território e valoriza a agricultura familiar por meio do estímulo ao respeito e o orgulho pela atividade agrícola local, combatendo preconceitos e evasão rural e incentiva as novas gerações a permanecerem no campo com conhecimento técnico e senso de pertencimento”, avalia.




