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A Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) protocolou, neste mês de abril, um novo ofício junto ao Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) com propostas para o Plano Safra 2025/2026. As contribuições visam a melhoria nas condições de crédito para a suinocultura, setor que demanda investimentos constantes em tecnologia, bem-estar animal e enfrenta ciclos produtivos mais longos.
Entre as propostas, a entidade destaca a necessidade de criação de uma linha de retenção de matrizes com carência de dois anos para pagamento. No documento, a ABCS ressalta que a produção de suínos exige cerca de nove meses para se ajustar à demanda do mercado, além de um ciclo produtivo da matriz que totaliza aproximadamente 24 meses (cinco ciclos).
A entidade estima que a implementação representaria um montante de R$ 267,5 milhões, a ser disponibilizado aos produtores, com taxas de juros adequadas conforme as demais linhas direcionadas aos pequenos e médios produtores. O cálculo foi realizado com base nos custos médios de janeiro de 2025 publicados pela EMBRAPA – Suínos e aves, trazendo valores de aquisição de matriz, ração, medicamentos e vacinas.
O presidente da ABCS, Marcelo Lopes, explica que a linha de crédito específica é fundamental para dar sustentabilidade ao suinocultor. “Nosso setor tem uma dinâmica particular, com o ciclo produtivo mais longo e a necessidade constante de investimentos. Então, essas adequações são necessárias para garantir o acesso dos produtores às políticas de financiamento de forma mais justa e eficiente”.
Outro ponto abordado no ofício é a adequação dos limites de financiamento da linha INOVAGRO. A ABCS propõe o aumento do valor máximo individual para R$ 4 milhões e do crédito coletivo para R$ 12 milhões. A justificativa é a necessidade de investimentos em adequações estruturais nas granjas para atender normas de bem-estar animal, como a Instrução Normativa 113 de dezembro de 2020.




