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Dia do café: veja as tendências de consumo e hábitos dos consumidores

A pesquisa ouviu 646 participantes, que identificaram as principais percepções sobre ouniverso dos cafés

por Assessoria de Comunicação Abic

em 01/10/2024 às 16h14

3 min de leitura

Dia do café: veja as tendências de consumo e hábitos dos consumidores

*Foto: Mexido de Ideias/Reprodução

Para celebrar o Dia Internacional do Café, comemorado em 1º de outubro, a consultoria São Paulo Coffee Hub e o Diário de um Coffee Lover, em parceria com a Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), lançam a pesquisa “Coffee Lovers 2024”. O levantamento foi realizado com 646 pessoas e identificou as principais percepções sobre o universo dos cafés entre aqueles que se autodenominam amantes da bebida e fazem parte do grupo Diário de um Coffee Lover.

Hábitos de compra

Sobre as formas de adquirir café, 33,1% dos respondentes afirmam que preferem comprá-lo através de grupos de compras coletivas, enquanto 28,2% utilizam o e-commerce. Para 18,7%, a cafeteria é a melhor opção, ao passo que 14% obtêm direto do produtor. Aqueles que escolhem pelo supermercado são 5,1%.

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Quando o tópico é a frequência de compra, 58,8% efetua uma vez por mês, 29.7%, a cada 15 dias, 5,7%, uma vez por semana, e, 0,2%, todos os dias. Dentre os entrevistados, 76,3% preferem obter café torrado em grãos, 9,2% em cápsula, 5,7% torrado e moído, 5,1% drip coffee, e 2,7% café cru.

A maioria dos consumidores desse grupo compra entre três e cinco pacotes de 250 g por mês (51%), o que indica que o café faz parte de seu cotidiano em diferentes momentos de consumo. Os que adquirem menos de três pacotes representam 17,6%. Acima de cinco pacotes são 16,7%, e os que optam por três pacotes totalizam 14,7%.

Consumo e origens do café

Na visão de 68,7% dos respondentes, os blends (mistura) de café são muito bons. Enquanto que 21,2% revelam não conhecer muito a técnica e 7,3% não consomem. No Brasil, o Sul de Minas Gerais é a origem preferida para 20,6% dos amantes de café. Em seguida, aparece Mantiqueira de Minas com 17,8%. E, ainda, Caparaó (15,4%), Cerrado Mineiro (12,3%), Montanhas do Espírito Santo (10,4%), Chapada Diamantina (6,7%), Alta Mogiana (6,3%), Matas de Minas (6,2%), e Amazônia (1,1%). Entre as origens internacionais, a mais citada foi a Etiópia, com 44,1%. Em segundo lugar, aparece a Colômbia, com 22,4%. Os que não consomem a bebida importada representam 15,9%.

Modos de preparo

Para 26,5% dos entrevistados, o equipamento Hario V60, coador de marca japonesa que permite uma boa extração de cafés coados, é o melhor no preparo da bebida. A prensa francesa é a escolhida por 16,8%, e o coado tradicional por 14,1%. Outras formas de preparo são: o Aeropress (6,4%), a moka (6,3%) e o espresso (5%). Embora o último modo de preparo citado pontue com apenas 5% na pesquisa, 52,9% dos participantes afirmam terem a máquina de espresso em casa. Quando questionados se tinham moedor de grãos em suas residências, 91,6% responderam que sim.

A importância da certificação

A consciência sobre a segurança do alimento é bastante presente junto aos que amam a bebida. Afinal, 60,4% conhecem algum selo ou certificação referente ao café. Entre os entrevistados, 52,4% conhecem o selo ABIC, um indicativo do quanto eles estão atentos à qualidade e origem do grão que compram. Ademais, é uma prova de como os selos são instrumentos importantes de validação.

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