Empresário diversifica e cria pavões no Caparaó
A criação começou como uma paixão e agora se transforma numa alternativa de renda. Propriedade, que fica em São José do Calçado já virou ponto turístico
por Redação Conexão Safra
em 19/07/2017 às 0h00
3 min de leitura
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Mais de 80 pavõesvivem no sítio |
Quem passa pela ES 484, já deveter reparado que na altura do Km222, próximo a Airituba, no municípiode São José do Calçado, naregião do Caparaó, há várias placasplacas com o seguinte dizer: “Devagar,pavão do Almir ”. O Almir daplaca é o empresário Almir LopesPimentel, que instalou a sinalizaçãopara alertar os motoristas sobre otrânsito nos animais no trecho. Eletem um sítio às margens da pistaonde cria pavões e já perdeu algumasaves na rodovia. “As fêmeas quandovão procriar costumam atravessara pista para botar os ovos no meioda mata. Elas só fazem ninho emlugares afastados. Eu já perdi trêspavões atropelados ”, explicou ele.
A criação de Almir começou hácerca de cinco anos com a comprade um casal. Ele diz que comprou asaves para embelezar o local. “Compreium casal de Pavão porque gostoe sempre quis ter aqui na minha propriedade.Mas por ser perto da mata,com o tempo foi aparecendo mais ”.O cuidado do empresário com ocasal de pavões atraiu aves da matapróxima à propriedade. Atualmentecerca de 80 pavões vivem no sítio.
No início, não havia intençãode comercialização. Mas, com o tempo alguns amigos e conhecidospassaram a querer compraros filhotes e assim, o que era lazerse transformou em negócio.
Almir investiu na reproduçãodas aves de três tipos diferentes:o azul com asa preta e branca,o branco e o azul com asa azule preta. Ele adquiriu máquinaschocadeiras e construiu viveiroscom aquecedor para os filhotes.
Cada ‘pavãozinho’ é vendido porcerca de R$ 400, dependendo daespécie. Segundo Almir, a idadeideal para a comercialização dasaves é após elas atingirem 40 dias.Ao se tornarem adultos, os pavõesficam soltos na propriedade. Porisso o risco de serem atropelados narodovia. A alimentação dos bichosé à base de milho, espalhado noterreiro sempre ao fim do dia.
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As aves são a principal atraçãopara os visitantes da propriedade.“Recebo visita de amigos,moradores aqui da cidade vizinha,excursão de escolas. Todosquerem ver de perto os pavões ”,conta Almir. Além dos pavões,ele também cria outras avescomo faisão, jacu e periquito.A propriedade também temmicos e até mesmo um jacaré.
Jacaré também éatração em sítio
Com 38 anos, um jacaré tambémé atração no sítio. Foi o avôdo Almir que encontrou o animalquando ainda era filhote e o“adotou ”. “Meu avô tinha umaempresa de extração de areia.Certo dia, viu um filhote de jacaréna beira do rio onde estavatrabalhando e resolveu trazê-lopra casa. Foi no mesmo dia queminha tia nasceu ”, relembra Almir.
O réptil vive embaixo de umadas casas do sítio, cercado porum muro para não fugir. Umlago, e água corrente fazemparte do habitat do animal.
Sebastião Braz é o cuidador do sítioe uma de suas tarefas é alimentaro jacaré. “Ele come pouco. Cerca deum quilo e meio de carne, de quinzeem quinze dias ”, conta. Ele garanteque, se alimentado, o bicho é calmo.
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