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Agricultores são capacitados quanto a produção de cacaueiros no Sul do Estado

por Redação Conexão Safra

em 22/06/2017 às 0h00

2 min de leitura

Agricultores são capacitados quanto a produção de cacaueiros no Sul do Estado

Agricultores capixabas aprenderam um pouco mais sobre a cultura do cacau, em evento realizado na última segunda-feira, em Alegre, no Sul do Estado. A iniciativa é parte de um processo de capacitação dos agricultores beneficiados com mudas doadas pelo governo do Estado no Programa Cacau Sustentável, em 2015.


De acordo com a extensionista do Incaper local Erica Munaro Turbay, foram doadas 3500 mudas para agricultores familiares, com o objetivo de trazer à região mudas clonais com
material genético resistente à vassoura de bruxa e outras doenças do cacau. “Com essas mudas pretende-se retirar material vegetativo para a enxertia de lavouras de cacau implantadas
a partir de sementes, tornando-as mais resistentes e produtivas ”, explicou.

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Em Alegre existe um crescente interesse dos agricultores pela cultura do cacau e, nesse sentido, o escritório do Incaper local tem realizado em parceria com a Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (CEPLAC), desde o ano passado, diversas reuniões visando promover a orientação dos produtores de cacau e interessados em ingressar na cultura, atualmente atrativa em função dos preços de mercado e da crescente demanda.


Na ocasião, o técnico agrícola da Ceplac Álvaro Cândido da Silva levou informações básicas do cultivo do cacaueiro. Foi mais um momento para troca de experiência entre os que estão formando as lavouras e os que já estão produzindo o cacau. Na reunião foram definidas as agendas das atividades práticas que serão realizadas até o fim desse ano, como enxertia e poda de condução.


“Acreditamos que o cacau é uma espécie chave para a recuperação de margens de cursos d’água
quando inserida nos sistemas agroflorestais biodiversos. Por se tratar de um cultivo que necessita de sombreamento, o cacau se adapta muito bem ao lado de espécies nativas da mata atlântica e também de outras plantas comerciais. Assim é possível proteger as margens dos cursos hídricos e ao mesmo tempo gerar renda nas pequenas propriedades rurais da região ”, reforçou Erica Munaro.


A reunião foi realizada no auditório do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf).


Fonte: Incaper

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