Embrapa e IFR buscam avaliar o impacto para a saúde das frutas e hortaliças brasileiras
por Redação Conexão Safra
em 09/09/2015 às 0h00
2 min de leitura
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O pesquisador do Institute of Food Research (IFR), Paul Kroon, responsável pelo Programa de Produtos Naturais e Saúde, esteve recentemente na Embrapa Agroindústria de Alimentos para se reunir com os pesquisadores do projeto de cooperação entre Brasil e Reino Unido sobre compostos bioativos em frutas e hortaliças brasileiras. O cientista também apresentou os resultados de suas pesquisas voltadas a obter evidências dos benefícios das antocianinas e polifenóis para o sistema cardiovascular humano. Esses dois compostos bioativos estão presentes em alimentos in natura como morango, framboesa, tomate e romã, e também nos alimentos processados como chocolate amargo e vinho tinto.
“”Em conjunto com a Embrapa e parceiros brasileiros, pretendemos desenvolver pesquisas que possam entender os mecanismos de absorção dos compostos bioativos da biodiversidade brasileira no corpo humano em benefício da saúde””, relata Paul Kroon. Essa ampla pesquisa em fase de elaboração deve envolver o Institute of Food Reasearch (IFR), o John Innes Center (JIC), ambos do Reino Unido, além de oito Unidades Descentralizadas da Embrapa (Agroindústria de Alimentos, Agroindústria Tropical, Clima Temperado, Hortaliças, Mandioca e Fruticultura, Milho e Sorgo, Recursos Genéticos e Biotecnologia, Uva e Vinho) e dois parceiros nacionais (Universidade de São Paulo – USP e Universidade Federal do Rio de Janeiro &ndash, UFRJ).
O primeiro encontro entre pesquisadores britânicos e brasileiros aconteceu em 2014 aqui no Brasil, e o próximo está previsto para o primeiro semestre de 2016, na cidade de Norwich, no Reino Unido.
Conte algo que eu não sei
Em sua breve passagem pelo Brasil, o pesquisador Paul Kroon foi entrevistado pelo Jornal O Globo para a coluna “”Conte algo que eu não sei””. Na redação do jornal, Paul Kroon falou sobre a dificuldade da comprovação científica do real impacto dos compostos bioativos na saúde. Leia aqui a entrevista na íntegra.
Fonte: Embrapa
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