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O governador Renato Casagrande foi ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) nesta quarta-feira (13), para entregar ao ministro Antônio Estáquio Andrade Pereira algumas ações para amenizar os impactos causados pela crise internacional do café, no Espírito Santo.
A comitiva capixaba é composta pelo secretário de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca Enio Bergoli e lideranças da cafeicultura estadual.
Em pauta, a prorrogação dos prazos para pagamentos dos financiamentos de crédito rural, a ampliação da participação e dos preços mínimos dos cafés capixabas nos programas de aquisições do Governo Federal e a redução ou término das sobretaxas que incidem sobre café solúvel brasileiro para vendas na União Europeia e Ásia.
O Espírito Santo é o segundo produtor de cafés do Brasil, sendo o primeiro de conilon, com cerca de 75% da oferta deste tipo, e a cafeicultura é a principal atividade agrícola e fonte de receita para pelo menos 50 dos 78 municípios capixabas, ocupando cerca de 400 mil pessoas no Estado. Em 2012, o valor bruto da produção, que é uma espécie de faturamento dos produtores, foi de R$ 3,3 bilhões e, neste ano, chegará no máximo a R$ 2,3 bilhões.
Nos últimos meses, o preço da saca do café arábica despencou de R$ 247 para R$ 158 e o preço da saca do conilon de R$ 230 para R$ 182. Essa crise, caso não sejam adotadas medidas para amenizar os impactos, pode causar um caos social no Espírito Santo.
“Os preços dos cafés arábica e conilon estão tão baixos que na maioria dos casos não chegam a cobrir os custos de produção. A crise está instalada e há necessidade de organizarmos um conjunto de ações para amenizar os impactos negativos na principal atividade econômica para 80% dos municípios capixabas ”, destaca o secretário de Estado da Agricultura, Enio Bergoli.
Fonte: Seag





